No 'dia do vizinho', relembre regras básicas para manter a boa convivência
- adscondsite
- 2 de jan. de 2015
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Morador do apartamento 103 do Condomínio Gold River, no Maracanã, Paulo Spitz encontra todos os dias Nazareth Antunes Nunes, de 84 anos, do 102. Em junho, quando a vizinha ficou presa no elevador, devido a uma falta de luz no condomínio, foi a filha de Paulo que ajudou Dona Nazareth a se acalmar.
— Ele e a família dele são verdadeiros anjos aqui no condomínio, e, claro, na minha vida. Vizinhos têm que, na medida do possível, se ajudar — assinala Nazareth, que já enfrentou o clássico problema de “roubo” de vaga de garagem.
De acordo com o Guia do Condomínio do Sindicato da Habitação (Secovi), o uso inapropriado de vagas e desentendimentos por conta de infiltrações e obras, barulho alto após às 22h e animais domésticos são os campeões de queixas de quem mora lado a lado em condomínios e vilas.
A um dia da comemoração da data que celebra a nem sempre fácil convivência entre vizinhos, Paulo relembra algumas histórias que enfrentou como síndico do prédio onde mora há 15 anos.
— Eu já tive que passar, por exemplo, alguns dias vigiando a portaria para ajudar um vizinho que estava sendo perseguido. Já separei briga de faca e quase chamei a polícia. E acompanhei as histórias de um morador que era pai de santo e costumava incomodar outros moradores com barulho. O condomínio é uma pequena sociedade, as pessoas têm direitos e deveres — lembra Paulo.